Esta Linha de Apoio ao Turismo, disponibilizada em dezembro do ano passado pelo Banco Português de Fomento, conta com um montante global de 150 milhões de euros e garantia máxima de 80%, tendo como principal objetivo aumentar a diversidade de soluções fornecidas para a retoma sustentável das atividades turísticas em Portugal. Este instrumento estará disponível até ao final de 2022 (podendo mesmo ser prorrogado mais um ano caso não se esgote até lá) e engloba 3 linhas específicas:
- Linha Específica “Apoio Turismo 2021 – Fundo Maneio”: esta linha diz respeito a financiamentos bancários até 6 anos que se destinem a resolver necessidades de tesouraria, sendo que o período de carência é de 18 meses e o montante máximo varia de acordo com o tamanho da empresa em questão – 250 000€ no caso de microempresas, 750 000€ para pequenas empresas e 1 500 000€ para médias e grandes empresas;
- Linha Específica “Apoio Turismo 2021 – Investimento”: esta linha refere-se a financiamentos bancários destinados ao investimento em ativos fixos corpóreos e incorpóreos. Neste caso, o montante máximo de financiamento é de 4 500 000€ e o prazo global de financiamento depende da dimensão da empresa – Micro, Pequenas ou Médias Empresas até 20 anos e Small Mid Cap, Mid Cap ou Grandes Empresas até 10 anos -, sendo que o período de carência aqui já é de 48 meses;
- Linha Específica “Apoio Turismo 2021 – Garantias bancárias”: esta linha já diz respeito a garantias mútuas prestadas a favor de entidades terceiras, como forma de garantir a boa execução de investimentos ou o cumprimento das obrigações de pagamento, sendo que o montante máximo de garantia por operação é de 5 000 000€, com um prazo de financiamento de 10 anos.
Para além de terem que estar a desenvolver a sua atividade principal num CAE relacionado com a atividade turística, as empresas que se pretendam candidatar a esta linha devem preencher os requisitos indicados no documento de divulgação (disponíveis no fim do artigo).
De referir também que, no passado dia 19 de abril, o Ministro da Economia e do Mar afirmou que o governo pretende reforçar esta linha com mais 150 milhões de euros, sendo que a linha atual já tinha à data cerca de 103 milhões de euros comprometidos.
Para mais informações, pode consultar o documento de divulgação aqui ou entrar em contacto com a ANPME para colocar as suas questões.